Modernismo

O modernismo é um estilo de época marcado pela inovação que vigorou durante grande parte do século XX. No Brasil, ele teve início em 1922, com a Semana de Arte Moderna.

Imprimir
A+
A-
Escutar texto
Compartilhar
Facebook
X
WhatsApp
Play
Ouça o texto abaixo!
1x

Modernismo é um estilo de época que caracterizou a maioria das obras literárias do século XX. Ele é marcado pela experimentação e oposição à arte acadêmica.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

No Brasil, teve início em 1922, com a Semana de Arte Moderna. Essa primeira fase, a mais radical, conta com autores como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira.

A segunda, iniciada em 1930, é composta por poetas como Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles. Já a prosa dessa fase possui romancistas como Graciliano Ramos e Erico Verissimo. A terceira, iniciada em 1945, traz poemas de Ferreira Gullar e João Cabral de Melo Neto, a poesia concreta de autores como Haroldo de Campos e a prosa de Clarice Lispector e João Guimarães Rosa.

Leia também: O modernismo e sua relação com a Primeira Guerra Mundial

Tópicos deste artigo

Resumo sobre o modernismo

  • O modernismo é caracterizado pela inovação e oposição aos valores estéticos tradicionais.

  • Esse estilo de época vigorou durante algumas décadas do século XX, de forma que se desenvolveu em um contexto marcado por duas guerras mundiais.

  • No Brasil, o modernismo surgiu no final da República Velha e se desenvolveu durante o Estado Novo, o governo de JK e a ditadura militar iniciada em 1964.

  • No contexto brasileiro, o modernismo é dividido em três fases: a primeira (1922-1930), a segunda (1930-1945) e a terceira (1945-1978).

Videoaula sobre o modernismo

Principais características do modernismo

Na Europa, no início do século XX, surgiram vários movimentos artísticos caracterizados pela ruptura radical com a arte tradicional. As vanguardas europeias (cubismo, dadaísmo, futurismo, expressionismo e surrealismo) foram uma grande influência para o movimento modernista no mundo inteiro.

Assim, o modernismo é caracterizado pela inovação e experimentação nas artes e na literatura, já que ele realiza uma quebra com os valores estéticos do ado. Portanto, é um estilo de época marcado pela oposição à arte acadêmica e crítica à tradição. Possui um caráter libertário e busca a renovação artística.

As obras modernistas apresentam caráter nacionalista e crítica sociopolítica. Os textos literários também experimentam estruturas não tradicionais, fragmentadas, além de valorizarem as linguagens regional e coloquial. Na poesia, predominam a liberdade formal e os versos livres.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Exemplos de autores do modernismo

  • Marcel Proust (1871-1922) — francês

Na ilustração, da esquerda para a direita, Fernando Pessoa, Franz Kafka e Marcel Proust.
Na ilustração, da esquerda para a direita, Fernando Pessoa, Franz Kafka e Marcel Proust.

Exemplos de obras do modernismo

  • Em busca do tempo perdido (1913-1927), de Marcel Proust

  • Dispersão (1914), de Mário de Sá-Carneiro

  • A metamorfose (1915), de Franz Kafka

  • Ulisses (1920), de James Joyce

  • Macunaíma (1928), de Mário de Andrade

  • Orlando (1928), de Virginia Woolf

  • irável mundo novo (1932), de Aldous Huxley

  • Mensagem (1934), de Fernando Pessoa

  • 1984 (1949), de George Orwell

  • O tempo e o vento (1949-1961), de Erico Verissimo

Capa do livro “1984”, de George Orwell. [1]
Capa do livro “1984”, de George Orwell. [1]

Contexto histórico do modernismo

No auge da expansão imperialista na Europa, a disputa entre as grandes potências levou à corrida armamentista e ao fortalecimento do sentimento de nacionalidade. Desse modo, teve início, em 1914, a Primeira Guerra Mundial. Mas, ao lado da destruição, havia também grandes descobertas científicas, além de inovações tecnológicas.

Com o fim da guerra, em 1918, o extremismo se fortaleceu, e movimentos nacionalistas de extrema direita, como o fascismo e o nazismo, conquistaram vários adeptos. Assim, em 1939, a Segunda Guerra Mundial trazia mais destruição à Europa. Logo depois de terminado esse conflito, em 1945, o mundo se dividiu entre países socialistas e capitalistas. Estava declarada a Guerra Fria.

No contexto brasileiro, a República Velha entrou em crise na década de 1920, com os movimentos tenentistas, mas também com o fortalecimento do movimento comunista. No ápice da crise, ocorreu, em 1929, a quebra da Bolsa de Nova Iorque, afetando seriamente a economia brasileira. No ano seguinte, Getúlio Vargas (1882-1954) subiu ao poder.

Em 1937, o presidente Vargas decretou o Estado Novo, um regime autoritário responsável pela perseguição a artistas e intelectuais de esquerda, situação que perduraria até 1945. Mais tarde, Juscelino Kubitschek (1902-1976) se tornou presidente e, em 1956, deu início a uma política desenvolvimentista no país. Porém, anos depois, em 1964, um golpe militar instaurava novamente uma ditadura no Brasil.

Todos esses fatos acabaram influenciando os autores modernistas nas diversas fases do movimento. Houve inovações, elementos nacionalistas, valorização da realidade concreta, além de temática sociopolítica. Desse modo, os artistas modernistas representaram o seu tempo, de forma crítica e original.

Leia também: A arte nazista e o combate ao modernismo

Modernismo em Portugal

O Modernismo português apresenta três fases. A primeira delas é conhecida como geração de Orpheu (1915-1927). Orpheu é o nome da revista, fundada em 1915, que introduziu o modernismo em Portugal. Assim, essa primeira geração é nacionalista e irreverente. Seus principais autores são: Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Almada Negreiros (1893-1970).

A segunda fase é conhecida como presencismo (1927-1940). O nome vem da revista Presença, criada em 1927. Essa fase é caracterizada pelo antiacademicismo e pela inovação, mas é contrária a qualquer arte de cunho político ou social. Seus principais autores são: José Régio (1901-1969), João Gaspar Simões (1903-1987), Branquinho da Fonseca (1905-1974) e Miguel Torga (1907-1995).

Já a terceira fase, conhecida como neorrealismo (1939-1974), possui cunho antifascista e promove uma literatura comprometida com a crítica sociopolítica. Seus principais autores são: Ferreira de Castro (1898-1974), Soeiro Pereira Gomes (1909-1949) e Alves Redol (1911-1969).

Modernismo no Brasil

  • Primeira geração modernista

A primeira fase do modernismo brasileiro teve início em 1922, com a Semana de Arte Moderna, e perdurou até 1930. Essa fase modernista é a mais radical, já que realiza uma quebra com a tradição artística. Assim, empreende uma crítica aos símbolos da nacionalidade brasileira. Portanto, é caracterizada por um nacionalismo crítico e antirromântico.

Em seu aspecto antiacadêmico, valoriza a liberdade de criação, os versos livres e a fragmentação. Possui caráter irônico, valoriza a linguagem coloquial e as características regionais. E conta com autores como Manuel Bandeira (1886-1968), Mário de Andrade e Oswald de Andrade (1890-1954).

  • Segunda geração modernista

Iniciada em 1930, perdurou durante toda a Era Vargas, ou seja, até 1945. A poesia é caracterizada por assuntos contemporâneos, temática sociopolítica e conflito existencial. No campo estrutural, os versos livres convivem com os regulares e brancos. São poetas dessa geração:

a prosa, conhecida como romance de 1930, possui caráter regionalista e realista. Os problemas sociais de regiões brasileiras são mostrados de forma crítica e, por vezes, determinista. Os enredos dinâmicos e a linguagem simples tornaram os romances do período muito populares. Seus principais autores são:

  • Terceira geração modernista

Também chamada de pós-modernista, essa geração teve início em 1945 e término em 1978. A poesia da geração de 1945 valoriza o rigor formal e se preocupa com a materialidade estrutural do poema, de forma a valorizar o ritmo e o espaço. Mas também apresenta temática social e política. Seus principais representantes são Ferreira Gullar (1930-2016) e João Cabral de Melo Neto (1920-1999).

Já a poesia concreta é marcada pelo experimentalismo estético e rompe com as características da poesia intimista. Ela valoriza o espaço da folha de papel e é construída por meio de uma perspectiva verbivocovisual (palavra, som e imagem). Os principais poetas concretistas brasileiros são: Augusto de Campos (1931-), Décio Pignatari (1927-2012) e Haroldo de Campos (1929-2003).

Por fim, a prosa é caracterizada pela experimentação com a linguagem, uso de estruturas não convencionais, fragmentação e metalinguagem. O monólogo interior é bastante utilizado. Apesar de apresentar elementos particulares do país, é uma prosa que tende ao universal. Seus grandes representantes são Clarice Lispector (1920-1977) e João Guimarães Rosa (1908-1967).

Leia também: Grande sertão: veredas — o grande romance de Guimarães Rosa

Exercícios resolvidos sobre modernismo

Questão 01

(Enem)

Camelôs

Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam boxe
A perereca verde que de repente dá um pulo que é
engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa
alguma.

Alegria das calçadas
Uns falam pelos cotovelos:
— “O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai
buscar um
pedaço de banana para eu acender o charuto.
Naturalmente o menino pensará: Papai está malu...”

Outros, coitados, têm a língua atada.

Todos porém sabem mexer nos cordéis como o tino
Ingênuo de
demiurgos de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da
meninice...
E dão aos homens que am preocupados ou tristes
uma lição de infância.


BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

Uma das diretrizes do modernismo foi a percepção de elementos do cotidiano como matéria de inspiração poética. O poema de Manuel Bandeira exemplifica essa tendência e alcança expressividade porque

a) realiza um inventário dos elementos lúdicos tradicionais da criança brasileira.

b) promove uma reflexão sobre a realidade de pobreza dos centros urbanos.

c) traduz em linguagem lírica o mosaico de elementos de significação corriqueira.

d) introduz a interlocução como mecanismo de construção de uma poética nova.

e) constata a condição melancólica dos homens distantes da simplicidade infantil.

Resolução:

Alternativa C

O poema de Manuel Bandeira exemplifica a tendência de utilizar elementos do cotidiano como matéria de inspiração poética ao trazer para a linguagem lírica vários elementos de significação corriqueira, isto é, do cotidiano.

Questão 02

(Enem)

Texto I

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra
[...]

ANDRADE, C. D. Reunião. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971 (fragmento).

Texto II

As lavadeiras de Mossoró, cada uma tem sua pedra no rio: cada pedra é herança de família, ando de mãe a filha, de filha a neta, como vão ando as águas no tempo [...] A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se reúne ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que nova pedra a acompanha em surdina... [...]

ANDRADE, C. D. Contos sem propósito. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, 17/7/1979 (fragmento).

Com base na leitura dos textos, é possível estabelecer uma relação entre forma e conteúdo da palavra “pedra”, por meio da qual se observa

a) o emprego, em ambos os textos, do sentido conotativo da palavra “pedra”.

b) a identidade de significação, já que nos dois textos, “pedra” significa empecilho.

c) a personificação de “pedra” que, em ambos os textos, adquire características animadas.

d) o predomínio, no primeiro texto, do sentido denotativo de “pedra” como matéria mineral sólida e dura.

e) a utilização, no segundo texto, do significado de “pedra” como dificuldade materializada por um objeto.

Resolução:

Alternativa A

Nos dois trechos do modernista Carlos Drummond de Andrade, há emprego conotativo da palavra “pedra”. No primeiro, ela pode ser vista como um empecilho. Já no segundo texto, ao dizer que “percebe-se que nova pedra a acompanha em surdina...”, o narrador sugere um sentido metafórico para “pedra”, que pode ter vários significados, como a ideia de renovação, por exemplo.

Questão 03

(UFPI)

A alternativa em que todas as características correspondem ao modernismo é:

a) concepção lúdica da arte, rigor formal.

b) moralismo, idealização da mulher.

c) verso livre, experimentalismo.

d) jogo antitético, culto da natureza

e) senso do mistério, liberdade formal.

Resolução:

Alternativa C

São características do modernismo: verso livre, experimentalismo e liberdade formal.

Créditos da imagem

[1] Jeff Whyte / Shutterstock

 

Por Warley Souza
Professor de Literatura

“Composição surrealista”, obra do pintor modernista Ismael Nery (1900-1934).
“Composição surrealista”, obra do pintor modernista Ismael Nery (1900-1934).
Escritor do artigo
Escrito por: Warley Souza Professor de Português e Literatura, com licenciatura e mestrado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Deseja fazer uma citação?
SOUZA, Warley. "Modernismo"; Brasil Escola. Disponível em: /literatura/modernismo.htm. o em 24 de maio de 2025.
Copiar

Videoaulas


Artigos de Modernismo


1984, de George Orwell

1984 é um famoso romance inglês escrito pelo autor modernista George Orwell. A obra mostra um futuro distópico marcado pelo totalitarismo e pela manipulação da verdade.

A hora da estrela

“A hora da estrela” é um livro da escritora brasileira Clarice Lispector. Ele conta a história da nordestina Macabéa. Possui caráter metalinguístico e reflexão existencial.

A metamorfose

A metamorfose é uma obra modernista do escritor tcheco Franz Kafka. Essa novela tem como protagonista Gregor Samsa, o qual repentinamente se transforma em uma barata.

A revolução dos bichos

A revolução dos bichos é um livro do inglês George Orwell que conta a história de animais que se rebelam contra o dono da granja onde moram. A obra satiriza o stalinismo.

As horas nuas

As horas nuas é um conhecido romance brasileiro que foi escrito pela autora modernista Lygia Fagundes Telles. Conta a história de uma atriz burguesa e decadente.

Grande sertão: veredas

“Grande sertão: veredas” é um romance de Guimarães Rosa que conta a história de amor entre os jagunços Riobaldo e Diadorim e se a no sertão durante a República Velha.

Morte e vida severina

Morte e vida severina é um clássico da literatura brasileira, escrito pelo poeta João Cabral de Melo Neto, que conta sobre a vida de um retirante durante a seca nordestina.

O amor acaba: crônicas líricas e existenciais

“O amor acaba: crônicas líricas e existenciais” é um livro do escritor brasileiro Paulo Mendes Campos e traz uma seleção de 74 crônicas do autor.

O quinze, de Rachel de Queiroz

"O quinze" é um romance da escritora cearense Rachel de Queiroz. Ele conta a história de um casal de retirantes durante a seca de 1915, uma das piores da história nordestina.

Romanceiro da Inconfidência

“Romanceiro da Inconfidência” é o livro de Cecília Meireles que relata fatos referentes à Inconfidência Mineira e traz personagens históricos, como Tiradentes, para a ficção.

Sagarana

Grande estreia de Guimarães Rosa na literatura nacional, “Sagarana” abriga nove contos — um deles, considerado uma das melhores narrativas em língua portuguesa.

Tenda dos milagres

Tenda dos milagres é um livro do autor brasileiro Jorge Amado. Ele conta a história de um escritor baiano que valoriza a miscigenação e combate o preconceito racial.

Vidas secas

“Vidas secas” é um livro de Graciliano Ramos. Ele conta a história de uma família de retirantes e mostra as consequências da seca que assola o sertão nordestino.

Aldous Huxley

Aldous Huxley é um representante do modernismo britânico. Sua obra mais conhecida é o romance distópico “irável mundo novo”, que intriga leitores até os dias atuais.

Artistas que participaram da Semana de Arte Moderna

Mário de Andrade e Anita Malfatti são dois dos vários artistas que participaram da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em fevereiro de 1922, em São Paulo.

As criações de Manuel Bandeira sob a ótica Modernista

Campo geral – Guimarães Rosa

“Campo geral” é uma novela, do escritor mineiro João Guimarães Rosa, que, de forma lírica, conta a história do protagonista Miguilim e de sua família, moradores de Mutúm.

Capitães da areia

Capitães da areia é um livro de Jorge Amado, escritor modernista brasileiro, e conta a história de meninos em situação de rua, na cidade de Salvador do começo do século XX.

Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade

“Claro enigma”, de Carlos Drummond de Andrade, é um livro de poesias. Seu autor pertence à segunda geração modernista. O aspecto existencial é o que sobressai nessa obra.

Estrela da vida inteira — análise literária

“Estrela da vida inteira”, obra de Manuel Bandeira, reúne todos os livros de poesia do autor, inclusive os poemas traduzidos por esse notável modernista brasileiro.

João Cabral de Melo Neto

Primeiro brasileiro a ganhar o Prêmio Camões, João Cabral de Melo Neto é considerado pela crítica um dos maiores poetas da literatura nacional.

Macunaíma

“Macunaíma” é um romance modernista do escritor Mário de Andrade. Conta a história de Macunaíma, um índio que viaja até São Paulo para recuperar sua muiraquitã.

Marcel Proust

Marcel Proust é um escritor do modernismo francês. Suas obras apresentam análise psicológica e social. Seu livro mais famoso é o romance “Em busca do tempo perdido”.

Modernismo no Brasil

Caracterizado pelo desejo de renovar a inteligência e as artes nacionais, o Modernismo no Brasil rompeu com toda a tradição estética proposta até então.

Monteiro Lobato e sua autenticidade pré-modernista

Movimento antropofágico

O movimento antropofágico é uma vertente, de aspecto nacionalista e antilusitano, que faz parte da primeira fase do modernismo brasileiro.

Movimento pau-brasil

O movimento pau-brasil foi um projeto artístico-literário que fez parte da primeira fase do modernismo brasileiro. Ele possui cunho nacionalista e surgiu em 1924.

Movimento verde-amarelo ou a escola da anta

O movimento verde-amarelo ou a escola da anta apresenta teor ultranacionalista. Foi criado no ano de 1926 e faz parte da primeira fase do modernismo brasileiro.

Oswald de Andrade e a era Modernista

Poemas da primeira geração modernista

Ao apresentarem linguagem e temática revolucionárias, os poemas da primeira geração modernista romperam com os moldes clássicos vigentes na poesia brasileira.

Pré-modernismo

Pré-modernismo, no Brasil, foi um momento de transição entre os movimentos literários do final do século XIX e o modernismo. Na Europa, foi representado pelas vanguardas europeias.

Primeira fase do modernismo brasileiro

Primeira fase do modernismo brasileiro aconteceu entre 1922 e 1930 e é também conhecida como fase de destruição, devido ao seu aspecto inovador.

Segunda fase do modernismo brasileiro

Segunda fase do modernismo brasileiro aconteceu entre 1930 e 1945 e é também conhecida como fase de reconstrução.

Semana de Arte Moderna de 1922

Grande evento, divisor de águas do Modernismo brasileiro, a Semana de Arte Moderna de 1922 gerou polêmicas e um terreno fértil para a atualização artística nacional.

Terceira fase do modernismo brasileiro

A terceira fase do modernismo brasileiro durou de 1945 até a década de 1970. Ela também é conhecida como pós-modernismo e possui obras como “Grande sertão: veredas”.

Vanguardas europeias

Cubismo, futurismo, expressionismo, dadaísmo e surrealismo são os movimentos artísticos das vanguardas europeias, que surgiram no início do século XX.

Virginia Woolf

Virginia Woolf foi uma escritora modernista inglesa. Suas obras são caracterizadas, principalmente, pelo monólogo interior. Um de seus livros mais famosos é “Mrs. Dalloway”.