Ortografia

Ortografia é a área da gramática que indica o modo correto de escrever as palavras. Ela pode ser regular (fruto de uma regra) ou irregular (de origem etimológica).

Ortografia é como chamamos o segmento da gramática que determina a forma correta de escrever as palavras. Ela pode ser regular (relacionada a uma regra) ou irregular (de origem etimológica ou consagrada pelo uso). Assim, “enxada”, por exemplo, possui uma ortografia regular; já “algema”, irregular.

Leia também: 5 dicas para usar corretamente a crase

Resumo sobre ortografia

  • A parte da gramática que estuda a forma correta de escrever as palavras é a ortografia.

  • É comum errar na escrita de termos que possuem letras com sons iguais, como “g” e “j”.

  • Parônimas são palavras que apresentam pronúncia e escrita semelhantes, mas significados diferentes.

  • Homônimas são palavras que apresentam pronúncia e/ou escrita iguais, mas significados diferentes.

  • A ortografia pode ser regular (resultado de regras) ou irregular (de origem etimológica).

O que é ortografia?

A ortografia é a parte da gramática que apresenta as regras para a escrita correta das palavras.

Exemplos de regras de ortografia

Regras de uso de “ç”, “s” e “ss”

 

Quando usar

Exemplos

ç

Em substantivos derivados de verbos finalizados em “-ter”.

deter — detenção

s

Em substantivos derivados de verbos que apresentam o fragmento “-nd-”.

escandir — escansão

ss

Em substantivos derivados de verbos que apresentam o fragmento “ced-”.

suceder — sucessão

Regras de uso da letra “e”

A letra “e” é utilizada na sílaba final de verbos terminados em “-oar” e “-uar”, quando conjugados na primeira, segunda e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo (por exemplo: caçoe, caçoes) e na terceira pessoa do singular do imperativo (por exemplo: continue).

Regras de uso da letra “g”

  • Em substantivos terminados em “-agem”, “-igem” e “-ugem”. Exemplos: rolagem, vertigem, penugem etc. (Com exceção de “pajem” e “lambujem”)

  • Em palavras terminadas em “-ágio”, “-égio”, “-ígio”, “-ógio” e “-úgio”. Exemplos: pedágio, colégio, vestígio, relógio, refúgio etc.

  • Após o “a-” inicial de palavras como “agenda”, “agilizar” etc. (Com exceção de “ajeitar” e derivados)

  • Em termos derivados de outros que são escritos com “g”. Exemplos: vertiginoso, litigioso etc.

Regras de uso da letra “i”

A letra “i” é utilizada na última sílaba de formas dos verbos terminados em “-uir”. Exemplos: destituis, destituí etc.

Regras de uso da letra “h”

  • No início de alguns termos por razões etimológicas. Exemplos: haver, Helena, horóscopo etc.

  • No final de interjeições. Exemplo: Ah!

  • No termo “Bahia” (referente ao estado brasileiro).

  • Nos dígrafos “ch”, “lh” e “nh”. Exemplos: chá, telha, vinho etc.

Regras de uso da letra “j”

  • Em vocábulos derivados de outros escritos com “j” ou acabados em “-ja”. Exemplos: igrejinha, de igreja; jeitoso, de jeito etc.

  • Em palavras de origem africana ou indígena. Exemplos: jiló, jenipapo etc.

Regras de uso das letras “k”, “w” e “y”

Essas letras são usadas em abreviaturas, símbolos e palavras de origem estrangeira. Exemplos: km (quilômetro), K (potássio), w (watt), W (tungstênio), Y (ítrio), byroniano, kamikaze, newtoniano etc.

Regras de uso de “rr” e “ss”

São dígrafos, com som de “r” e “s”, respectivamente, utilizados entre vogais. Exemplos: agressivo, amarrotar etc.

Regras de uso da letra “s” com som de “z”

  • Em adjetivos com os sufixos “-osa” ou “-oso”. Exemplos: gostoso, famosa etc.

  • Em adjetivos e substantivos terminados em “-ês” ou “-esa”. Exemplos: dinamarquês, dinamarquesa etc.

  • Em substantivos formados com os sufixos gregos “-ese”, “-isa” ou “-ose”. Exemplos: metamorfose, hipótese, poetisa etc.

  • Em algumas formas dos verbos “pôr” e “querer”. Exemplos: pusemos, quisemos etc.

  • Depois de um ditongo. Exemplos: lousa, maisena etc.

Regras de uso da letra “x”

  • Após ditongo. Exemplos: feixe, trouxa etc. (Com exceção de “recauchutar” e derivados)

  • Depois da sílaba inicial “en-”. Exemplos: enxada, enxugar etc. (Com exceção de “encharcar”, “encher” e derivados)

  • Em palavras de origem africana ou indígena. Exemplos: xangô, abacaxi etc.

  • Depois da sílaba inicial “me-”. Exemplos: mexerico, mexilhão etc. (Com exceção de “mecha”)

  • Em palavras inglesas aportuguesadas, inicialmente escritas com “sh”. Exemplos: xavante, xampu etc.

Regras de uso da letra “z”

  • No sufixo “-izar”. Exemplos: amortizar, deslizar etc.

  • Em substantivo abstrato terminado em “-eza” Exemplos: estranheza, gentileza etc.

  • Em substantivo abstrato feminino formado com o sufixo “-ez”. Exemplos: morbidez, pequenez etc.

Verbos terminados em “-isar” e “-izar”

Usamos “-isar” em verbos relacionados a um substantivo que possui “s” na última sílaba, por exemplo: catálise + ar = catalisar; do contrário, utilizamos “-izar” (suave + izar = suavizar).

Uso das vogais nasais “ã”, “ãs”, “im”, “ins”, “om”, “nos”, “um”, “uns”

No final de palavras. Exemplos: alemã, alemãs, cupim, cupins, marrom, marrons, comum, comuns etc.

Veja também: Como evitar os erros mais comuns de português

Alguns erros ortográficos comuns

Trocar “x” por “ch

e vice-versa

ERRADO

CERTO

Ele puchou a tomada, e o computador apagou.

Ele puxou a tomada, e o computador apagou.

Peguei o caxecol, e fomos ao restaurante.

Peguei o cachecol, e fomos ao restaurante.

Trocar “g” por “j

e vice-versa

Júlia disse que a jente é confiável.

Júlia disse que a gente é confiável.

Há coisas que não têm geito.

Há coisas que não têm jeito.

Trocar “s” por “z”

e vice-versa

Compramos uma caza mal-assombrada.

Compramos uma casa mal-assombrada.

O material de limpesa está muito caro.

O material de limpeza está muito caro.

Trocar “ss” por “s”

Eu pasei muito mal esses dias.

Eu ei muito mal esses dias.

Trocar “e” por “i”

e vice-versa

Não podemos permitir que ele continui a prejudicar tanta gente.

Não podemos permitir que ele continue a prejudicar tanta gente.

Ela possue um grande senso de justiça.

Ela possui um grande senso de justiça.

Trocar “o” por “u

e vice-versa

Aquela táboa é pequena demais.

Aquela tábua é pequena demais.

A mágua é um sentimento que nos consome.

A mágoa é um sentimento que nos consome.

Trocar “rr” por “r”

Janete faleceu em decorência de um infarto.

Janete faleceu em decorrência de um infarto.

Uso equivocado de homônimos

É preciso coser bem os alimentos.

É preciso cozer bem os alimentos.

É preciso cozer a camisa.

É preciso coser a camisa.

Uso equivocado de parônimos

Meu vizinho sofreu descriminação racial.

Meu vizinho sofreu discriminação racial.

O iminente juiz proferiu a dura sentença.

O eminente juiz proferiu a dura sentença.

Parônimos e homônimos

  • Parônimos: termos que apresentam pronúncia e escrita semelhantes, mas significados diferentes. Exemplos: absorver e absolver; descrição e discrição; deferir e diferir; delatar e dilatar, entre outros.

  • Homônimos: termos que apresentam pronúncia e/ou escrita iguais, mas significados diferentes. Exemplos: cobra (animal) e cobra (do verbo “cobrar”); censo e senso; prezar e presar; traz e trás, entre outros.

Videoaula sobre parônimos e homônimos

Tipos de ortografia

  • Ortografia regular: faz referência a palavras cuja grafia é fruto de uma regra.

  • Exemplos:

    • enxame, enxaqueca, enxerga, enxofre, enxoval, enxurrada etc.;
    • mexediço, mexerica, mexicana etc.;
    • linguagem, mensagem, pilhagem etc.
  • Irregular: faz referência a termos cuja grafia não é resultado de uma regra. Nesse caso, a escrita da palavra se explica por meio de sua origem etimológica ou mesmo pela tradição, ou seja, uma forma de escrever consagrada pelo uso.

  • Exemplos:

    • bruxa, caxumba, praxe etc.;
    • arrocho, chimpanzé, chuchu etc.;
    • algema, argila, esfinge etc.

Qual a importância da ortografia?

Conhecer as regras de ortografia de uma língua é essencial para uma escrita formal bem-sucedida. Assim, por meio dessas regras, o usuário da língua portuguesa pode evitar erros ao escrever. As normas referentes à escrita das palavras, em um contexto formal, visam tornar a comunicação mais uniforme e, consequentemente, mais eficiente.

Saiba mais: Regras de uso do hífen — o que mudou com o novo acordo ortográfico

Acordo ortográfico

Com o acordo ortográfico, foram acrescentadas ao alfabeto português as letras “k”, “w” e “y”. Desse modo, nosso alfabeto ou a contar com 26 letras, em vez de 23. Além disso, o uso do trema (ü) foi abolido. Por fim, foi eliminado o uso das consoantes mudas “c” e “p” em palavras que apresentavam dupla grafia, como “exacto” e “adopção”.

Exercícios resolvidos sobre ortografia

Questão 01

Assinale a alternativa que apresenta um par de parônimas:

a) caçar/cassar

b) cela/sela

c) cesto/sexto

d) esbaforido/espavorido

e) desconcerto/desconserto

Resolução:

Alternativa “d”

As palavras “esbaforido” e “espavorido” são parônimas, pois apresentam semelhança na pronúncia e na escrita. Já as outras alternativas apresentam termos homônimos.

Questão 02

Qual das palavras abaixo apresenta um erro de ortografia?

a) Estágio

b) Pajem

c) Garajem

d) Vestígio

e) Agiotagem

Resolução:

Alternativa “c”

O correto é escrever “garagem” (com “g”), pois essa palavra é um substantivo terminado em “-agem”, sendo “pajem” uma exceção.

Questão 03

Marque a alternativa em que o uso de “x” ou “ch” está incorreto:

a) enchovalhar

b) peixe

c) enchimento

d) mexido

e) frouxa

Resolução:

Alternativa “a”

O correto é escrever “enxovalhar” (com “x”), uma vez que, após o “en-” inicial, utilizamos “x” em vez de “ch”, sendo “enchimento” uma exceção.

Fontes:

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

BRASIL. Acordo ortográfico da língua portuguesa: atos internacionais e normas correlatas. 2. ed. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2014.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 45. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2002.

FREITAS, Hellen Mariany Abrão de; SANTOS, Nilma Fernandes do Amaral. Investigando a ortografia: regularidades e irregularidades. SEMINÁRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CAMPUS ANÁPOLIS DE CSEHUEG, 3., 2016, Anápolis. Anais [...]. Goiás: UEG, 2019.

NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática contemporânea da língua portuguesa. 9. ed. São Paulo: Scipione, 1992.

SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática: teoria e prática. 26. ed. São Paulo: Atual Editora, 2001.

Mão escrevendo, em alusão à ortografia.
A ortografia é um conjunto de regras relacionadas à escrita correta das palavras.
Deseja fazer uma citação?
SOUZA, Warley. "Ortografia"; Brasil Escola. Disponível em: /gramatica/ortografia.htm. o em 25 de maio de 2025.

Vídeoaulas


Lista de exercícios


Exercício 1

Sabe-se que a ortografia remete-nos a um dos muitos entraves de alguns usuários da língua, tornando-se por vezes estigmatizada e, sobretudo, fazendo com que a Língua Portuguesa se torne objeto de repulsa. Assim sendo, tendo em vista que o aprimoramento de determinadas habilidades relacionadas à linguagem escrita se dá de forma gradativa, teça um comentário no que se refere a tal ocorrência.

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Exercício 2

(FMU) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:

a – ( ) paralisar, pesquisar, ironizar, deslizar.
b – ( ) alteza, empreza, sa, miudeza.
c – ( ) cuscus, chimpanzé, encharcar, encher.
d – ( ) incenso, abcesso, obsessão, Luís.
e – ( ) chineza, marquês, garrucha, meretriz.

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Exercício 3

Complete as lacunas das palavras que seguem, utilizando “g” ou “j”:

a – vare---ista
b – via---em
c – ma---estade
d – fuli----em
e – verti---em
f – ferru----em
g – mira----em
i – falan----e
j – laran---eira

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Exercício 4

Partindo do pressuposto de que alguns verbos derivam de substantivos, siga o exemplo abaixo:

civil – civilizar

análise -
catálise -
pesquisa -  
aviso -
paralisia -

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Artigos de Ortografia


A ortografia e suas formas variantes

Agente, a gente ou há gente?

As expressões a gente, agente e há gente são homófonas e possuem significados distintos, dependendo do contexto em que são empregadas.

Ansiosa ou anciosa?

Afinal, é “ansiosa” ou “anciosa”? Apesar da dúvida frequente, só existe uma grafia correta: “ansiosa”, com S. A palavra “ansiosa” deriva de “ansiedade”, que também é com S.

As terminologias “-izar” ou “-isar”- Empregando-as corretamente

As vogais “o” e “u” – particularidades ortográficas

Assento ou acento?

O uso das palavras “assento” ou “acento” depende do sentido desejado pelo enunciador. Elas são homófonas, têm a mesma pronúncia, mas possuem grafia e significados diferentes.

Cedilha

A cedilha (Ç) é a junção da letra “C” com um sinal diacrítico, o qual indica que essa letra a a ter som de “S”, trazendo, infelizmente, muitas dúvidas ao processo de escrita.

Cinco erros gramaticais que ninguém deveria cometer!

Acredite: alguns dos piores erros gramaticais são também os mais fáceis de serem resolvidos. Basta um pouco mais de atenção na hora de aventurar-se na escrita.

Companhia ou compania?

Companhia ou compania? A resposta correta é “companhia”, palavra que, entre outros significados, se refere ao ato de acompanhar alguém.

Dedetizar ou detetizar?

Dedetizar ou detetizar? O aparente par mínimo entre os fonemas /t/ e /d/, na verdade, configura um erro ortográfico.

Descrição ou discrição?

“Descrição” e “discrição” são palavras parônimas, pois possuem grafia e pronúncia semelhantes. Apesar disso, possuem significados diferentes.

Desmitificar ou desmistificar?

Desmistificar e desmitificar, para muitos, são a mesma palavra, mas cada uma possui uma significação.

Dicas da língua: pressupostos ortográficos

Pressupostos ortográficos representam alguns dos postulados gramaticais, por isso, precisamos estar atentos a algumas dicas acerca dos fatos que norteiam a língua.

Dicas ortográficas

Dicas ortográficas são sempre bem-vindas a todo usuário que deseja aprimorar seus conhecimentos acerca dos fatos que norteiam a língua.

Diminutivo de “foto”

Fotinha ou fotinho? Em geral, mantém-se a vogal da palavra original para formar o diminutivo com -inho ou -inha, mas, com o sufixo -zinho(a), a regra pode ser diferente.

Discutindo acerca da relação entre linguagem X imagem pessoal

Discutindo algumas estratégias referentes à ortografia

Em outras línguas: palavras de origem portuguesa

Há quem se queixe dos estrangeirismos linguísticos em nossa “última flor do Lácio”, mas muita gente não sabe que existem palavras de origem portuguesa em outros idiomas.

Emprego das letras G e J

Letras G e J têm o mesmo som quando antecedem as vogais E e I, o que acaba trazendo muitas dúvidas quanto ao seu emprego adequado à norma-padrão.

Escolhas lexicais: uma relação entre ortografia e semântica

A relação estabelecida entre a ortografia e a semântica desempenha fator preponderante nas escolhas lexicais que fazemos.

Exceção ou excessão?

O certo é escrever “exceção” ou “excessão”? A resposta a essa pergunta é “exceção”, palavra originária do latim exceptione. Ela se refere, principalmente, ao ato de excluir.

Extender ou estender?

Extender ou estender? O correto é “estender”. Esse verbo gera muitas dúvidas de ortografia, principalmente devido à sua relação com o substantivo “extensão”.

Externo ou esterno?

Tanto a palavra “externo” quanto a palavra “esterno” existem na língua portuguesa. Porém, elas têm significados diferentes, por isso não podem ser confundidas na escrita.

História da língua portuguesa no mundo

Nove países em quatro continentes diferentes adotaram a língua portuguesa como idioma oficial, o que faz do português a oitava língua mais falada em todo o mundo.

Homônimos e parônimos

Homônimos são duas palavras idênticas na pronúncia, na grafia ou em ambos, mas com significados diferentes. Já os parônimos são duas palavras quase homônimas.

Jeito ou geito?

Algumas palavras estão mais suscetíveis a erros ortográficos, e a homofonia é a responsável por algumas dúvidas, entre elas, uma corriqueira: Jeito com j ou geito com g?

Lazer ou laser?

Lazer ou laser? “Lazer” é o mesmo que “tempo livre”, “descanso” e “atempo”. Já “laser” é uma palavra inglesa referente a uma radiação monocromática intensa.

Letras maiúsculas e minúsculas – circunstâncias em que se manifestam

Lista ou listra?

Há vocábulos que podem ser usados como sinônimos. Lista ou listra exemplificam isso, pois, se a situação pede o uso de risca ou faixa, as duas formas são aceitas.

Mecher ou mexer?

O verbo mexer e suas conjugações são escritos com a consoante x, sendo um verbo utilizado nos mais variados contextos e muita vezes escrito de forma inadequada: “mecher”.

Noções linguísticas

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O recorrente uso de alguns termos – Uma análise minuciosa

O termo “alerta” – alerte-se sobre os pontos que o demarcam

Ortoépia e Prosódia

Ortoépia e prosódia fazem parte da gramática portuguesa. A ortoépia volta-se para a pronúncia correta das palavras, e a prosódia, para a acentuação correta das palavras.

Ortografia. Emprego das letras h, s, z, x, ch, g, j, ss, sc

Para, pra e para com

A preposição “para” é a forma padrão, mas outra forma é utilizada na linguagem coloquial: “pra”. Além disso, há a locução prepositiva “para com”, usada em certos contextos.

Particularidades relacionadas às letras “E” e “I”

Plural indevido

Acerca dos fatos que norteiam a língua que falamos, deparamo-nos com algumas particularidades, entre elas os casos que se referem ao plural indevido.

Por do sol, por-do-sol, pôr-do-sol ou pôr do sol: qual é o certo?

“Por do sol”, “por-do-sol”, “pôr-do-sol” e “pôr do sol” são formas utilizadas para fazer referência ao ato de o sol se pôr no horizonte, mas apenas “pôr do sol” está correto.

Prevenir ou previnir?

O verbo que nos sugere a ideia de “antecipar-se para evitar que algo aconteça” deve ser escrito com a vogal 'e' na segunda sílaba: Prevenir.

Que ou quê?

O uso de que ou quê depende da função exercida por essa palavra. Que, sem acento, exerce função de pronome, advérbio ou conjunção. O quê acentuado é um substantivo.

Quis ou quiz?

As palavras “quis” e “quiz” existem na língua portuguesa. No entanto, elas têm significados diferentes: uma é a conjugação de um verbo, e a outra, um substantivo.

Relações homófonas estabelecidas entre as letras “X” e “CH”

Saudade ou saudades?

Saudade ou saudades? Os novos usos da língua contradizem os gramáticos tradicionalistas e item a flexão numérica dos substantivos abstratos.

Tropeços linguísticos revelados pela paronímia

Tropeços linguísticos revelados pela paronímia acometem boa parte dos usuários da língua, mesmo aqueles mais estudiosos.

Uso do hífen

O uso do hífen depende de regras específicas, sendo usado em palavras compostas, sem elemento de ligação.

Uso do S e do Z

O uso do S e do Z causa confusão em algumas palavras na língua portuguesa. Embora essas letras representem o mesmo som em alguns casos, há regras específicas para o uso delas.

Uso dos porquês: por que, por quê, porque ou porquê?

O uso dos porquês depende do sentido que pretendemos atribuir a uma frase. Assim, com a utilização de por que, por quê, porque ou porque, é possível perguntar ou afirmar.

“Coco”, “côco” ou “cocô”?

“Coco” e “cocô” são palavras aceitas pelas normas gramaticais da língua portuguesa. Já a palavra “côco” não é considerada correta segundo as regras formais de acentuação.