Química do Ecstasy 1g231t

O ecstasy é uma droga ilegal, cuja substância química principal é o MDMA, ou seja, o 3,4-metilenodioximetanfetamina. Seu uso pode levar à morte. 6k3e1l

A substância que define o ecstasy é o 3,4-metilenodioximetanfetamina, mais conhecido pela sigla MDMA. Sua fórmula estrutural está representada abaixo, sendo um composto derivado das anfetaminas, isto é, substâncias sintéticas pertencentes ao grupo amina e que atuam no sistema nervoso, estimulando-o. 2q4c2q

Fórmula estrutural do ecstasy

Porém, o ecstasy não faz parte do grupo das anfetaminas. Para entender melhor sobre esse grupo e verificar a sua distinção com o ecstasy, leia o texto “Química das anfetaminas”.

O MDMA possui parte de sua molécula semelhante a um alucinógeno, no entanto, não chega a produzir alucinações do ácido lisérgico (LSD), nem os efeitos estimulantes da cocaína. Seus efeitos são como uma mistura moderada das duas substâncias.

Comprimidos de ecstasy apreendidos pela polícia

O seu uso é ilegal e provoca inúmeras reações adversas, podendo levar até mesmo à morte. A maior causa de morte associada ao uso do ecstasy é a hipertermia, ou seja, o aumento da temperatura corporal, que causa um superaquecimento.

Isso ocorre porque o ecstasy atua sobre os neurotransmissores do cérebro (serotonina, dopamina e noradrenalina). A que mais sofre influência dessa droga é a serotonina, responsável por controlar as emoções, regular os domínios sensorial e motor, a capacidade associativa do cérebro e também regular a temperatura do corpo. Com o ecstasy atingindo essa função da serotonina, o corpo pode atingir temperaturas acima de 41 ºC, levando o sangue a coagular, produzindo convulsões e parada cardíaca.

Outros efeitos colaterais do uso dessa droga são: dores de cabeça, dores musculares, náuseas, hepatite tóxica, problemas renais, arritmia cardíaca, alucinações e crises de pânico.


Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química


Fonte: Brasil Escola - /quimica/quimica-ecstasy.htm