Família Dinornithidae Subfamília Megalapteryginae Gênero Megalapteryx Espécie Megalapteryx didinus Subfamília Anomalopteryginae Gênero Anomalopteryx Espécie Anomalopteryx didiformis Gênero Euryapteryx Espécie Eurypteryx curtus Espécie Eurypteryx geranoides Gênero Emeus Espécie Emeus crassus Gênero Pachyornis Espécie Pachyornis australis Espécie Pachyornis elephantopus Espécie Pachyornis mappini Subfamília Dinornithinae Gênero Dinornis Espécie Dinornis novaezealandiae Espécie Dinornis robustus a1v6v
As moas eram aves não voadoras endêmicas da Nova Zelândia, pertencentes à família Dinornithidae. Consideradas entre as maiores aves já existentes na Terra, podiam alcançar dois metros de altura e duzentos e cinquenta quilos. Possuíam pescoço longo, cabeça pequena, bico largo e reto; além de asas atrofiadas, sem ossos.
De hábito alimentar herbívoro, se alimentavam de frutos e folhas de plantas de até 30 centímetros de altura. Muitas destas, atualmente, se encontram ameaçadas de extinção, ou são de ocorrência rara, sugerindo a relação entre as moas e a capacidade de reprodução e dispersão de tais vegetais.
Essas aves viviam em pequenos grupos, sendo os animais dominantes do ecossistema; embora fossem muitas vezes predadas pela águia-de-haast. Fêmeas eram maiores que os machos, sendo estas capazes de dar origem a um ou dois grandes ovos a cada ninhada.
Infelizmente, em meados do século XVI, com a chegada do povo Maori nesta região, as moas e seus ovos aram a ser predados, principalmente para fins alimentícios; e seu hábitat ou a ser modificado de forma considerável. Além disso, erupções vulcânicas e doenças advindas de aves migratórias propiciaram a extinção desses indivíduos.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
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Seção "Animais extintos"
Fonte: Brasil Escola - /animais/moa.htm