IDH brasileiro: Mortalidade infantil no Brasil

A mortalidade infantil corresponde ao número de crianças que vão a óbito antes de atingir um ano de idade.

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Para analisar o nível de desenvolvimento humano de um determinado país, é preciso realizar estudos acerca de diversos indicadores sociais, mais especificamente os percentuais sobre a condição de saúde, renda, educação e expectativa de vida.

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Com base nos dados dos indicadores sociais, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) elaborou um método de avaliar chamado de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Um indicador muito importante para a análise do IDH é a mortalidade infantil, que corresponde ao número de crianças que vão a óbito antes de atingirem um ano de idade.
No Brasil, as taxas de mortalidade infantil diminuíram muito nas duas últimas décadas, no entanto, o índice continua muito elevado, cerca de 23,6 mortes/ mil nascimentos. Se comparado a outros países, fica mais evidente que há muito o que melhorar, pois em nações como Suécia, o índice é de 3 mortes/mil nascimentos; Noruega, 10,4 mortes/mil nascimentos; e Canadá, 4,63 mortes/mil nascimentos. Até mesmo em países de menor desenvolvimento, os índices são melhores que os dos brasileiros, como o da Coreia do Sul, 4,01 mortes/mil nascimentos; Cuba 6 mortes/mil nascimentos; Chile 13 mortes/mil nascimentos; Costa Rica, 9,01 mortes/mil nascimentos; Argentina, 19 mortes/mil nascimentos; e Tailândia, 10,06 mortes/mil nascimentos.

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O elevado índice de mortalidade infantil no mundo e no Brasil é proveniente de dois problemas e/ou causas, o rendimento familiar que afeta diretamente a quantidade e a qualidade da alimentação, e também as condições médico-sanitárias, como falta de pavimentação, esgoto, água tratada e condição de moradia. Os índices sofrem variações de acordo com a renda. Mesmo em áreas pobres onde os índices são altos, as camadas sociais de melhor poder aquisitivo possuem taxas inferiores, e a camada de baixa renda sempre apresenta índices maiores que a média nacional. A variação pode ocorrer também entre diferentes cidades, estados e regiões.

Para melhorar os índices citados, o Brasil estabeleceu uma meta de até o ano de 2015 reduzir em 15,6% as taxas de mortalidade infantil. Essa é uma medida para o cumprimento de Metas do Milênio, realizada em 2000, na Declaração da Cúpula do Milênio das Nações Unidas, que ocorreu na cidade americana de Nova York. A meta estipulada já foi superada no Rio Grande do Sul (que apresenta o menor índice do país 13,5 mortes / mil nascimento), mas esse percentual não reflete a realidade nacional, portanto há muito o que fazer nesse sentido.

 

Por Eduardo de Freita
Graduado em Geografia

Mortalidade infantilz diz respeito ao número de crianças que vão a óbito antes de completarem um ano de idade.
Mortalidade infantilz diz respeito ao número de crianças que vão a óbito antes de completarem um ano de idade.
Escritor do artigo
Escrito por: Eduardo de Freitas Escritor oficial Brasil Escola
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FREITAS, Eduardo de. "IDH brasileiro: Mortalidade infantil no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em: /brasil/idh-brasileiro-mortalidade-infantil-no-brasil.htm. o em 28 de maio de 2025.
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Lista de exercícios


Exercício 1

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) consiste em um dado que mede a qualidade de vida de uma determinada população. Aponte os critérios adotados para se obter as médias de IDH e os caracterize.

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Exercício 2

A média do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil está em constante ascensão, atualmente o país é o 75° no ranking mundial, com média de 0,813, considerado alto. Quais os principais fatores responsáveis pelo aumento da média do IDH do Brasil? 

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Exercício 3

Analise o ranking do Índice de Desenvolvimento Humano dos estados brasileiros e marque (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as alternativas falsas.

1° - Distrito Federal – 0,874
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755 
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


a) Os estados da região Nordeste apresentam as menores médias de IDH.

b) A região Sul possui as mais altas médias de IDH, visto que os estados dessa região ocupam as primeiras posições no ranking nacional.

c) O estado do Amazonas, localizado na posição intermediária do ranking, possui o melhor IDH da região Norte.

d) A região Sudeste é responsável por 56,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, sendo, portanto, a região mais desenvolvida economicamente. Esse fato reflete diretamente no IDH dos estados do Sudeste, pois apenas o Distrito Federal e alguns estados do Sul estão entre São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais nas primeiras posições. 

e) Todos os estados da região Centro-Oeste apresentam médias de IDH maiores que os das regiões Norte e Nordeste.
 

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Exercício 4

Tendo como referência o ranking nacional do IDH dos estados do Brasil, avalie as disparidades socioeconômicas no território brasileiro.

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