Religiosa peruana nascida em Lima, capital do então vice-reino do Peru, padroeira da América do Sul e das Filipinas, a primeira pessoa nascida no continente americano a ser canonizada pela Igreja Católica Romana. De família aristocrática, manifestou vocação religiosa desde a infância, embora este não fosse o desejo da família, que viam na sua beleza física um pretexto para um vantajoso casamento.
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Crismada como Rosa (1597), sua alcunha familiar, fez voto de castidade perpétua, inspirada no modelo de santa Catarina de Siena. Por fim (1606), seus pais convenceram-se da sua inabalável vocação e permitiram que ela seguisse a vida religiosa. Ingressando na Ordem Terceira de São Domingos, encerrou-se numa pequena cela construída no jardim da casa familiar, onde levou vida austera, mística e martirizada.
Usava coroa de espinhos, praticava jejuns, dormia em cama coberta de cacos de vidro e cerâmica. Vivendo em comunhão espiritual saiu da clausura (1615) e morreu com apenas 30 anos de idade, na mesma cidade onde nasceu. Sua fama de santidade se espalhou, foi beatificada pelo papa Clemente IX (1668) e canonizada pelo papa Clemente X (1671). É festejada no dia 23 de agosto.