Eduardo Sebastião das Neves

Palhaço, poeta, cantor, compositor e violonista brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro, RJ, onde também morreu, o artista negro mais popular no Brasil, do começo do século XX. Foi pai do famoso cantor e compositor Cândido das Neves, o Índio. Aos 21 anos foi guarda-freios da Estrada de Ferro Central do Brasil. Demitido ou a ser soldado do Corpo de Bombeiros, de onde também foi expulso por freqüentar fardado rodas boêmias. Tornou-se palhaço e cantor (1895), apresentando-se em circos e pavilhões.

Nesta profissão percorreu vários estados brasileiros e anos depois (1906), tornou-se cantor contratado da gravadora Casa Edison, juntamente com Cadete, Nozinho e Mário Pinheiro. Seu extenso repertório versava entre cançonetas, chulas, canções, lundus e modinhas. Ficou conhecido também como Palhaço Negro, Diamante Negro, Dudu das Neves e Crioulo Dudu. Aproveitou a canção napolitana Vieni sul mare e fez a adaptação para glorificar a chegada do encouraçado Minas Gerais, que se juntaria à esquadra brasileira.


Mais tarde, adulterada pelo povo, ou a celebrar tão somente o estado brasileiro e não mais ao navio. Seus principais sucessos foram Bolim bolacho (1902), A conquista do ar (1903), Ó abre alas (1905), O Aquidabã (1906), Pega na chaleira (1906), Pelo buraco (1906), Baiana dos pastéis (1911), O meu boi morreu (1916) e Confessa meu bem (1919).

Eduardo Sebastião das Neves, artista negro mais popular do Brasil no começo do século XX
Eduardo Sebastião das Neves, artista negro mais popular do Brasil no começo do século XX
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ESCOLA, Brasil. "Eduardo Sebastião das Neves"; Brasil Escola. Disponível em: /biografia/eduardo-sebastiao-das-neves.htm. o em 28 de maio de 2025.